“…ele não pensava em si mesmo como turista: era um viajante. A diferença era, em parte, uma diferença de tempo, ele explicava. Enquanto o turista geralmente volta depressa para casa ao fim de algumas semanas ou meses, o viajante, que não pertence a lugar algum mais do que a outro, se locomove devagar, ao longo de períodos de anos, de uma parte da terra a outra. Efetivamente, ele acharia difícil dizer, entre os muitos lugares onde vivera, precisamente em qual se sentiria mais à vontade.”
Livro: O céu que nos protege – Paul Bowles – 1949
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